quinta-feira, 19 de maio de 2011

Soluções Criativas

    Certamente você já ouviu muito falar e até pratica o tal do "jeitinho brasileiro", mas olhando por aí descobrimos que não é só no Brasil que ele funciona não. Como diz o ditado, "o mundo é dos espertos", e se analisarmos bem, podemos constatar que isso é uma grande verdade. E a criatividade do ser humano parece não ter limites, há solução para tudo. Não sou psicólogo, mas observando bem o comportamento das pessoas de um modo geral, pude observar que existem dois fatores em especial que mais estimulam a mente do ser humano a realizar essas "grandes criações". Esses dois fatores são a necessidade e a preguiça. Muitas das gambiarras que fazemos e que vemos por aí geralmente não são meras obras de arte ou algo assim, são conseqüências da falta de recursos financeiros que obrigam as pessoas a utilizarem o que tiverem em suas mãos de acordo com cada situação; e, muitas vezes também, é claro, a preguiça de se fazer algo como se deve porque levaria tempo ou esse trabalho seria um pouco "puxado", acaba levando o indivíduo a forçar um pouco mais os seus neurônios para encontrar uma solução mais fácil e rápida para cumprir seus objetivos. Deixando as análises psicológicas de lado, vamos ver algumas imagens do que podemos encontrar por aí... e não censure ninguém por essas maluquices, pois, afinal de contas, de inventor e louco todos nós temos um pouco! Ou vai me dizer que você nunca usou chiclete como cola, fita isolante como curativo, parafuso como prego, chave de fenda como trava de porta...

Pra que pagar o conserto se os ponteiros ainda funcionam?

20 caixas de bebidas são bem mais baratas do que uma cama nova.

Esse suporte alternativo pode ser mudado de lugar facilmente sem precisar furar a parede.

O cinto quebrou? Sem problemas! Não é por isso que as calças vão cair!

Eu sabia que todos esses livros um dia iam servir para alguma coisa.

Pra que fazer força? Afinal, a gente tira férias é para descansar, não é mesmo?

Se depender desse cara aí, as bicicletarias vão fechar as portas.

Fez comida japonesa mas esqueceu dos "pauzinhos"? Calma! É só pegar duas canetas... e tá resolvido!

Projetou a casa pequena demais? Tudo bem! É só improvisar o banheiro do lado de fora mesmo!

Quebrou a roda? E daí? Como você acha que os homens primitivos se viravam?

Quero ver esquentar agora!

Modelo exclusivo: AIR PET'S

Quem disse que não dá para se divertir sozinho?

Isso é para desmentir aqueles que dizem que a arte não traz nenhuma contribuição útil para a sociedade.

Pagar caro na funilaria pra quê?

Pode até balançar, mas essa casa não cai.

Os lugares aonde passamos os nossos momentos especiais devem ser bonitos e confortáveis.

Trabalhadores eficientes não se dão por vencidos.

Tô nem aí pra esse negócio de guerra, quero é paz e sossego.

Esse novo modelo econômico é o sonho de todos os motoristas: não gasta com combustível e nem com oficina mecânica

sábado, 7 de maio de 2011

O Homem que Está Há Quase Quarenta Anos com o Braço Erguido

    Em 1973, um pacato homem indiano chamado Sadhu Amar Bharati levava uma vida normal como qualquer outro cidadão: Tinha emprego, esposa e três filhos. Até que num belo dia ele tomou uma decisão no mínimo estranha: viver com o braço direito erguido; nunca mais abaixá-lo. Muito estranho, né? Mas é claro, como tudo nessa vida, essa absurda maluquice também tem uma explicação "bastante razoável": A razão disso é que ele passou a ser seguidor de um tal de deus hindu chamado Shiva, e a partir daí resolveu sair vagando pelas estradas quase nu, tornando-se uma espécie de faquir (segundo o dicionário, faquir é um Monge muçulmano ou hindu, mendicante, que vive em rigoroso ascetismo. Indivíduo que se exibe, suportando atos de natureza molesta sem dar sinais de sofrimento ou sensibilidade). Segundo ele, dessa maneira é possível se desvincular dessa dimensão em que vivemos. Até aí, pra um fanático, tudo normal. Mas ele, achando que isso era pouco, resolveu se sacrificar ainda mais em nome do senhor Shiva, decidindo erguer seu braço e não abaixar nunca mais como prova de sua fé no poder de Shiva. Sadhu disse que no início a dor era insuportável, mas que depois de algum tempo parou de doer. Se ele realmente se sente desvinculado dessa dimensão eu não sei, a única coisa que sabemos é que caso ele mude de idéia, agora não pode mais voltar atrás. Pois os seus ossos estão calcificados e ele já não consegue mais dobrar os cotovelos porque seu braço enrijeceu em posição ereta vertical, e suas unhas cresceram tanto que está em espiral. Quero aqui deixar bem claro que o tal do senhor Shiva não o obrigou a fazer nada disso, esse sacrifício foi sua demonstração pessoal e voluntária de fé. E que fé, hein?


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