sábado, 7 de maio de 2011

O Homem que Está Há Quase Quarenta Anos com o Braço Erguido

    Em 1973, um pacato homem indiano chamado Sadhu Amar Bharati levava uma vida normal como qualquer outro cidadão: Tinha emprego, esposa e três filhos. Até que num belo dia ele tomou uma decisão no mínimo estranha: viver com o braço direito erguido; nunca mais abaixá-lo. Muito estranho, né? Mas é claro, como tudo nessa vida, essa absurda maluquice também tem uma explicação "bastante razoável": A razão disso é que ele passou a ser seguidor de um tal de deus hindu chamado Shiva, e a partir daí resolveu sair vagando pelas estradas quase nu, tornando-se uma espécie de faquir (segundo o dicionário, faquir é um Monge muçulmano ou hindu, mendicante, que vive em rigoroso ascetismo. Indivíduo que se exibe, suportando atos de natureza molesta sem dar sinais de sofrimento ou sensibilidade). Segundo ele, dessa maneira é possível se desvincular dessa dimensão em que vivemos. Até aí, pra um fanático, tudo normal. Mas ele, achando que isso era pouco, resolveu se sacrificar ainda mais em nome do senhor Shiva, decidindo erguer seu braço e não abaixar nunca mais como prova de sua fé no poder de Shiva. Sadhu disse que no início a dor era insuportável, mas que depois de algum tempo parou de doer. Se ele realmente se sente desvinculado dessa dimensão eu não sei, a única coisa que sabemos é que caso ele mude de idéia, agora não pode mais voltar atrás. Pois os seus ossos estão calcificados e ele já não consegue mais dobrar os cotovelos porque seu braço enrijeceu em posição ereta vertical, e suas unhas cresceram tanto que está em espiral. Quero aqui deixar bem claro que o tal do senhor Shiva não o obrigou a fazer nada disso, esse sacrifício foi sua demonstração pessoal e voluntária de fé. E que fé, hein?


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